Wednesday, June 27, 2007

[Gozo]




Eram nada mais do que dois corpos ardentes e apaixonados. O calor fugás, o suor tépido e o riso cálido entorpecia qualquer um que por perto passasse. A fuga, a fuga evasiva nada mais era do que uma farsa. Sair daqueles braços seria uma morte lenta, desistir não era cabível.

O sabor, o aroma, a textura. O corpo como um todo e não como parte. O riso como um rio de margens largas e grande curso, o rosto como o cativar que te tornas responsável, o ser como um deus.

Um misto de angústia e vontade, de sentir-se preso e querer libertar-se, de unir-se e não mais separar. Dois corpos cuja sintonia conjunta entrelaça-se e difrata-se pelo eu. Encontrando e esmoecendo. Corpos. União.

A surpresa e o encanto arrebatador sufocam as atividades pueris. Interrogar e sempre: o prazer de minha carne não é de outra senão de minha. E não sou outro que não tu.

6 comments:

Fábio Fonseca said...

Ai sim hein.... muito foda

Nem vo comentar as fotos, heehhehehhehh...

ficou ótimo. parabéns amigão



Abraços

Unknown said...

Muito bom...inspirador

aehuaehaehaehuae se é que me entende

Ficou muito bom mesmo.

Abraço

Pedro Marx said...

Gostei.

Não direi nada de uma das fotos para não acabar com a graça do escrito.
:]

Gostei mesmo.

Abraços.

Diego Rambalde Garcia said...

Mas heim??? Se superando de novo !!! Como você faz isso??

Muito massa...Parabéns!!

Anonymous said...

perfeitooo seu blogger... não conhecia...! recado no tomas!
abs!

Alface said...

e não era essa senão outra ilusão..
a aparente conexão apaixonada nada mais era que um tentaiva de fuga individual de amores não resolvidos.
a busca incessante de um cheiro peculiar em corpos alheios