Sunday, February 24, 2008

[No Fairy Tales]


“E de repente o conto de fadas se foi”. Essa é uma das frases que eu tenho vontade que todo mundo entendesse. Essa é uma frase que eu gostaria de tê-la colada com cola instantânea em minha fronte para que todos aqueles que chegassem perto de mim a lessem.
Será que os novos-adultos não percebem que a farsa acabou? Será tão difícil entender que príncipes encantados não existem e ninguém irá resgatar-te da torre? Acho isso tão óbvio. Chega a ser natural. Se eu fosse uma princesa de uma história eu mesmo desceria da minha torre e pediria carona na auto-estrada mostrando minhas pernas para os motoristas que passassem.
Esse é um dos motivos pelos quais um dos meus filmes favoritos de todos os tempos seja CLOSER. È clichê não entenderem Closer, então aqui vai uma breve explicação dele: Closer é um filme pós conto de fadas. Closer mostra o que acontece durante o “Felizes para sempre” e mostra com toda a crueza das verdades que o felizes para sempre não existe. O marido perfeito larga a esposa perfeita para ficar com a personagem libidinosa. Essa é a vida. Assim é a verdade.
Correto estava Vinícius de Moraes quando disse “que seja eterno enquanto dure”; bem sabia ele o que dizia, boêmio e mulherengo, teve várias eternidades e disse essa máxima depois de várias experiências empíricas.
Por favor, não me venham mais com a velha história da gata borralheira ou da narcoléptica branca de neve. Não tenho mais tempo para isso. Em vez de questionarem a mim ou qualquer outra pessoa: cresçam.