Tuesday, March 13, 2007

Minha loucura da alma - Parte II


FEIST - MUSHABOOM

Helping the kids out of their coats
But wait the babies haven't been born oh oh oh
Unpackingthe bags and setting up
And planting lilacs and buttercups oh oh oh

But in the meantime I've got it hard
Second floor living without a yard
It may be years until the day
My dreams will match up with my pay

Old dirt road (mushaboom)
Knee deep snow (mushaboom)
Watching the fire as we grow (mushaboom)
Old

I want a man to stick it out
And make a home from a rented house oh oh oh
And we'll collect the moments one by one
I guess that's how the future's done oh oh oh

How many acres how much light
Tucked in the woods and out of sight
Talk to the neighbours and tip my cap
On a little road barely on the map

Old dirt road (mushaboom)
Knee deep snow (mushaboom)
Watching the fire as we grow (mushaboom)
Old
Old dirt road
Rambling rose (mushaboom)
Watching the fire as we grow (mushaboom)
Well I'm sold ...


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Está bem, isso não aqui não é uma farra carnavalesca, tampouco um baile funk, mas vai ser por aqui que eu vou falar algumas coisas MINHAS. Tudo bem se alguém mais sentir o mesmo, mas por hora são minhas.
Vai ser um turbilhão.


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Tem dias que eu acordo com vontade de conversar. Conversar sobre qualquer coisa, apenas conversar. Ficar com alguém só conversando, conversando, conversando... Sim, eu sei que isso contrária toda a minha lógica de ser um cara calado, uma pessoa reservada; mas conversar com um amigo definitivamente me cai bem.
Sinto falta de um amigo ao lado justamente nas horas em que não posso ter. Queria conversar com alguém as duas horas da madrugada de uma terça-feira tediosa. Ter alguém para me ouvir em pleno horário de trabalho ou estudos.
Engraçado é que quando tenho realmente tempo para eles, são os únicos momentos em que eu não quero conversar. Ou seja: eu fardo meu fracasso.

Ultimamente eu tenho estado inexplicavelmente ‘alegrinho’. É... Por mais incrível que pareça. Louco como haveria de ser, eu tenho dado uns risinhos ultimamente, mas sempre quando estou a fazer alguma coisa inútil. Tenho dado risadinhas ao ver a cor do meu violão (uma cor como todas as outras), ao ver o ventilador girando e girando, ao acordar as 5h45 e pensar “Estou fudido”. Esses são alguns dos momentos que me fazem rir.

Dias atrás eu sofri um deslize. Cometi algo que disse para mim mesmoq eu não haveria de fazê-lo tão cedo. Mas fiz. E tenho ficado péssimo por isso. Eu quebrei minha própria promessa. Nem eu mesmo posso acreditar nisso.
E antes que me perguntem: sim, eu sou durão comigo mesmo. Não gosto de me dar brecha e me culpo pelos erros que cometi. Aliás, podeio errar. E não me venham com hipocrisia de dizer que é com o oerro que se aprende: o ser humano é burro e sempre comete o mesmo erro mais de uma vez.

Nesse exato momento estou escrevendo tudo isso porque queria que alguém pudesse me ouvir justo agora. Sei que não vai ser a mesma coisa do que dizer face-to-face, mas para alguém que conta tudo de si para uma pessoa apenas digitando, isso aqui já é um grande auxilio.

Pensei há algum tempo que um amigo meu havia me ‘deixado de lado’. Pelo jeito me enganei. Oh, gosh, como que ueria que meus amigos soubessem a dimensão da importância que eles têm sobre mim. Como quisera eu.
Tenho absoluta convicção que quando eu falo, parece ser apenas da boca para fora. Ainda vou arrumar uma maneira de provar que não é.

Embora tenha estado em um turbilhão (como sempre) algumas questões minhas do meu eu foram resolvidas, sanadas. Nem eu sei bem como isso aconteceu, mas fico contente que tenha acontecido.

Estou sendo piegas.

Todo mundo deve ter o direito de pensar, de agir, de ser democrata. Todos devem ter o direito de expressar sí próprios da maneira como bem entendem, desde que isso não venha a ferir ou julgar o outro. Todos devem ter o direito de fazer suas próprias escolhas sem a interferência de alguém, e sem ser condenado por alguém. Ninguém deve ser obrigado a ser como os outros querem que sejam. Todo mundo tem o direito de ter a idade que quiser, mesmo que a biologia diga o contrário (eu já nasci velho). Todos devem ter o direito de ser um pouco M.L. King e dizer: “I have a dream”. Todo mundo tem o direito de ser um pouco Jack White e pensar: “I just don’t know what to do with myself”. Todos devem ter o direito à revolta. Todos devem ter o direto à vitória, pelo menos alguma vez e ser um pouco Julio César: “Veni, vidi, vici”.

Preciso ir dormir mas não tenho sono.

Enfim, é isso. Amigos, leiam-me cemo se estivesse dizendo-vos isso. Foi essa a intenção. Conversar com alguém na hora em que me deu vontade.

Abraços.

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