Thursday, June 4, 2009

[Amour toujours]


Amor. Segundo Mario de Andrade, verbo intransitivo. Pouco para defini-lo. Aliás, impossível defini-lo, mas passível de ser explicado. O amor é aquilo que você sente ao ser acordado com um beijo da pessoa que você tem ao seu lado. Amor é a preocupação eterna que uma mãe tem por seu filho. Amor é acordar as três horas da manhã e ir à casa do seu melhor amigo porque ele não consegue dormir e precisa de você lá, com ele.
Amor é complicado e simples. Não concorde comigo, mas tente me provar ser difícil amar. Se existe um instinto intrínseco no homem, seu nome é amor. Começa modesto, com o amor de um recém-nascido por aquele ser estranho que o alimenta e dá calor. Vai ficando mais forte quando você ainda é criança, vai à casa da sua avó e ela te abraça e te trata como se você fosse a última pessoa viva na face da Terra. É pesadíssimo para o adolescente que sente amor por alguém e, como sempre acontece, não é correspondido e chora sozinho em seu quarto. É leve, mas pesado para o adulto que não consegue mais se imaginar como uma pessoa só, mas sim uma conjunção de dois. É o que mantém o idoso vivo, mesmo que isso lhe custe menos anos de vida.
Amo e amo demais. Tenho amor demais para dar e a cada novo dia descubro mais alguém com quem dividi-lo. Mas o amor não diminui. Ao dividir, ele aumenta, e aumenta, e aumenta.
Sou Cazuza, sou Piaf, sou Kahlo. Amo. E amo demais.

3 comments:

Diego said...

Essa vc tirou do mesmo lugar que a Janis tira akela voz...

Abração...

Anonymous said...

Ain... o amor!

Anonymous said...

Acho que você vai ter uma surpresa em breve vinda da minha pessoa.