[Toi]

Não, não está tudo bem. E mesmo assim eu não sei porque escrevo isso se sei que você não vai ler. É, eu sei que foi um caso, um microcaso, na verdade. Mas você me marcou não sei se olhou para mim daquele jeito ou por causa das burradas que você fez depois. Sim, porque foram algumas várias burradas. E é justamente nisso que eu não consigo entender. Você fez tanta coisa (tudo bem que em número nem foram tantas assim, mas em qualidade...) mas memso assim eu não consigo sentir ódio de você. Se eu sinto algo a mais por você? Não, definitivamente não. Não sou mais um adolescente bobo que confunde os sentimentos (tá.. Também não sou tão experiente assim) mas você ainda é. Ainda é uma criança que não sabe mais com qual brinquedo brincar e eu fui aquele brinquedo novo que foi jogado para o lado. Mas mesmo assim ainda sou simpático a você. Talvez se você viesse conversar comigo direito, se você resolvesse concretizar aquele seu eterno vamos-marcar-alguma-coisa, quem sabe eu poderia voltar a te olhar com olhos mais brilhosos. Sim, confesso que queria voltar a te ver assim, mas isso deende mais de você do que de mim. E eu sei, eu sei que você não está nem se importando com isso. Seu novo brinquedo velho está jogado ao lado e você diz que cresceu e não quer mais brincar. Mas um dia sua vontade voltar mas provavelmente será tarde demais e seu brinquedo já terá sido jogado no lixo. Na verdade, não sei se tudo isso que escrevo é sobre você ou sobre mim. Todo retrato revela os olhos do seu fotógrafo.