Não sei porque mas faz tempo que não escrevo nada de muito concreto. Ta certo que a falta de tempo colabora mas não é desculpa para ninguém. Mas sei lá, de uma hora para outra me bateu uma puta vontade de escrever. Sabe, escrever o que der na telha, falar o que eu quero e de uma forma que eu entenda e ou outros... bem, se entendeu bem, se não entendeu e também não faço tanta questão de explicar.
O mais estranho não é o momento em que você toma uma decisão para si. Essa hora, aliás, é a mais fácil de todas. A parte complicada, o hard-to-do é uma semana depois quando você percebe que agora vai ter que botar em prática tudo aquilo que tinha prometido. E não sei quanto a vocês, mas eu me prometo uma pá de coisas. Mas me prometo e só a mim e ninguém mais tem algo a ver com isso.
Sei lá, acho que a promessa mais profunda, a promessa mais importante é a feita para si mesmo. É aquela promessa que se faz e se tem a você e somente você como testemunha. Fugir da sua promessa é um crime que você mesmo vai se julgar. É cumprir uma pena julgada por si mesmo. É por isso que prefiro não quebrar minhas próprias promessas
- Tu julgarás a ti mesmo, respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil
julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro
sábio.
Vi-os há muitos anos. Mas não se pode nunca saber onde se encontram.
O vento os leva. Eles não tem raízes. Eles não gostam das raízes.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa,
sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é,
porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o
coração. O essencial é invisível para os olhos.
- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão.
Trata de ser feliz.
A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a
redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.
- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de
nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz. . .
Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.
- Mas o vento ...
Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.
- Mas os bichos...
- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.
Dizem que são tão belas.
E assim a gente vive a vida como uma luta diária de si contra si. O mundo está aberto, a única pessoa que te impede de ir algum lugar, o único inimigo que realmente te abate é você mesmo. É a velha história do diabinho e do anjinho que mora em cada um.
recuar um pouco a cadeira. E contemplavas o crepúsculo todas as vezes que desejavas... Um dia eu vi o sol se pôr quarenta e três vezes!E um pouco mais tarde acrescentaste:
Quando a gente está triste demais, gosta do pôr-do-sol ...
- Estavas tão triste assim no dia dos quarenta e três?
Mas o principezinho não respondeu.
1 comment:
Putz cara...
Voce parece um vulcão, fica um tempo adormecido mas de repente volta com tudo...
Cara, muito foda seu texto...muito mesmo...
Mas queria que me contasse o corrido, juro que não tenho nem ideia do que aconteceu e quando aconteceu....
Parabens, e um grande abraço...
Diego...
PS:"Tampa da panela" :-S
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