Monday, May 7, 2007

The return





Olhe... E eu que achava que tudo isso ia acabar com meus dezesseis, no máximo dezessete anos. Já estou beirando meus dezenove e pelo visto nada de acabar.
É sentir-se o estranho. É sentir todo mundo olhando para você culpando-o por algum crime que você nunca cometeu, por algum pecado que nunca pensou em fazer. É um tal de culpar-te por algo que não existe. É uma coisa de olhar-te como se fosse o primeiro exemplar de uma raça alienígena totalmente nova e desconhecida.

Vivo rodeado assim. Talvez seja um pouco de paranóia minha, talvez seja eu sempre querendo um pouco de atenção, mas creio piamente que sempre tem alguém me apontando no meio da rua e falando para a criança que passa ao lado: “Olhe! É ele. Credo, que esquisito”. Sempre tem algum burburinho atrás de mim que quando resolvo conferir ele cessa imediatamente. Sempre fiquei intrigado com isso.

Infelizmente isso tem partido para ‘panos limpos’ atualmente. Não têm mais falado de mim pelas costas, mas sim em frente, praticamente em nu frontal. E ficar nú na frente de absolutos desconhecidos me constrange.

Eu gostaria de simplesmente gritar e mandar todos irem pastarem no mesmo pasto que as mães deles pastam, mas eu só faço isso em pensamento. Sou covarde, sou loser. Faço em pensamento, álias, em pensamento chingo tudo e todos, critico todos e tenho planos mirabolantes – acho que eu assistia muito ‘o fantástico mundo de bobby’ quando criança.

E quando o burburinho cessa, eu gostaria, juro que gostaria, de na verdade saber sobre o que de mim falavam. Ao menos para ter noção qual é minha bizarrice davez, qual foi minha cagada tri-homérica dessa vez. Creiam: sempre tem algo de errado comigo. SEMPRE. Parece praga, mandinga barata comprada no camelô; mas sempre tem.

Meus amigos as vezes me contam o que é (obrigado, Diego). Nahora dáuma puta vontade de sair correndo, ou de encontrar com quem falou de mim no meio da rua só para chamar os amiguinhos ‘lutadores’ que todos temos (sabe-se lá quando será necessário) e simplesmente apontar e dizer: “É aquele”. E ficar lá atrás, só rindo vendo o *&%$#@ se ferrando e sendo quebrado! Eu sei que força bruta é algo tão primata, muito selvagem, mas dá um puta prazer ver o infeliz todo quebrado, rebentado por aí... Ah, como dá.

Mas vingança existe. Sim EXISTE. E não ficará barato. Foi-se, ao menos, o tempo em que eu deixava tudo barato (Eu já fui mais loser ainda... u.u). Hoje em dia, digamos que meu nível de malvadeza têm aumentado em progressão geométrica. Vertiginosamente (Que advérbio foda! *.*).

Além da vingança momentânea, óbvio, terá uma outra, a longo prazo. Mas a outra será para eu reencontrar cada infeliz pessoa daqui há aproximadamente uns dez anos. Quero olhar para os indivíduos de cima até embaixo e fazer aquela cara blasè: “Você é só isso?”. Claro que desejo fazer isso. Fazem isso comigo hoje em dia. Por que não haveria eu de fazer? Chega, That’s enough.

É... E pelo jeito isso ainda vai conitnuar por um tempo. Talvez eu predestine esse tempo até. É... Meus amigos entenderam essa frase. Minha fase tem data de validade. E tomara que a data esteja certa...
Mas apesar de toda a raiva que eu tenho sentido agora, por atualmente, existe toda uma carga de ‘bulling’ presa aqui dentro. O de sempre ser o esquisito e de nunca ter sabido como lidar com isso. Nunca, absolutamente nunca eu soube como lidar. Eu nunca fui muito bom em resolver meus conflitos.

As vezes achoq eu é um pouco de inveja. Nãos ou um cara foda, mas tenho alguns atributos que talvez tenham inveja por isso. Mas eu não creio que eu seja tanto assim, que eu me ‘dê ao luxo’ de ter invejosos. Afinal, ainda sou um mísero merda, mas material orgânico em transformação! :D

É, acho que é isso. Fazia tempo que eu não escrevia dessa forma por aqui. Mas deu vontade. E acho que nunca fiz um post tão informal assim. É, ficou bom, mas de vez em quando eu volto para o formal, tá?!

Bem, se aceitam uma sugestão de música lá vai: The devlins – Waiting
Retirada do primeiro episódio de uma série que acabo de começar a assistir: Six feet under. Gostei Muito. Vale a pena.

Até o próximo.

Thursday, May 3, 2007

Fotográfico

Desta vez farei um post diferente.

Fiquei um longe tempo sem postar pensando em algo que gostaria de colocar aqui.

Cheguei à conclusão: Esse será um post fotográfico. Conterão algumas várias fotos e apenas uma única palavra de legenda sob cada foto.
Escreverei o que penso da foto, a primeira palavra que me vier à mente.




Dentro.



Liberdade.



Vida.



Fim



Vontade



Indisponível.



Vida



Meta



Exacto.



Futuro.



2015